Comentário a Magritte (Taschen), de Marcel Paquet
Pensamentos visíveis
O fascínio do pensamento tornado cor, tem reflexo na obra de Magritte (1868¬-1976) como em poucas. Poucos quadros são aparentes filhos do acaso, do abstracionismo lírico ou expressionista. E quando alguma imagem parece fugir à nossa capacidade perceptiva, deixa-nos a convicção que não é porque resulte de um delírio criativo, de uma implosão desordenada de ideias concorrentes, tão só da nossa diferença para com o seu criador. Tudo parece poder ser interpretado.
É contudo erro crasso considerar a partir daqui, que a obra do excepcional artista belga seja desprovida de impacto,demasiado linear, ou excessivamente (exclusivamente!) pensada. O que sobressai, em primeira instância , é, até, uma espécie de choque poético, contudo não conducente a que haja uma separação entre a componente estética e o desafio intelectual.
E o que este pequeno livro nos permite é uma introdução bem organizada à vida, obra e contexto social de Magritte, sendo enriquecido com uma excelente selecção de algumas das suas melhores pinturas, e pelas explicações do próprio sobre a algumas delas.
Para ler devagarinho.
Se os sonhos fossem materializáveis, creio que Magritte não seria o artista verdadeiramente excepcional que é.
É contudo erro crasso considerar a partir daqui, que a obra do excepcional artista belga seja desprovida de impacto,demasiado linear, ou excessivamente (exclusivamente!) pensada. O que sobressai, em primeira instância , é, até, uma espécie de choque poético, contudo não conducente a que haja uma separação entre a componente estética e o desafio intelectual.
E o que este pequeno livro nos permite é uma introdução bem organizada à vida, obra e contexto social de Magritte, sendo enriquecido com uma excelente selecção de algumas das suas melhores pinturas, e pelas explicações do próprio sobre a algumas delas.
Para ler devagarinho.
Se os sonhos fossem materializáveis, creio que Magritte não seria o artista verdadeiramente excepcional que é.
Fábio H. L Martins em Cadernos do Alinhavar
6 comentários:
Pois é. Tentei ir ao Alinhavar agora pelo link à esquerda e também não consigo. O que é que eu não estarei a fazer bem? No idea.
Gosto muito das críticas aos livros e este quero ver se consigo arranjar.
Um beijinho
Redonda, Muito bem vinda a este inverno!
Estranho.. eu consigo! Olha o conselho genial que te vou dar: Vai ao google e escreve alinhavar, ou cadernos do alinhavar! Não falhará. :)
Fico feliz que gostes das criticas!
Bisou
Fiquei bastante curiosa com essa obra.
No entanto, penso que com este pequeno texto dá para perceber bem que a Artista belga era uma visionária, dentro da sua própria realidade.
bj:)*
Consegui!!! ieeeeeeee :):)
Já me via "linkaticamente" ou "interneticamente" incapaz ou analfabeta. E adicionei-o aos Favoritos para agora o ir ver com mais atenção.
Obrigada pelo conselho genial e um beijinho
Boa escolha!
Sem comentários: bem vinda de novo ao meu inverno, fico sempre feliz quando as minhas sugestões são bem recebidas. Bjinho
Maria P: então partilhamos o gosto por Magritte? Beijo grande
Dona-Redonda: Sempre que precisares de um conselho genial.. :) Agora temos que fazer pressão para que o site do Alinhavar desemperre, não é?
Beijo
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