Toalhas enroladas aconchegam-te o sono enquanto luzes sintéticas afastam o meu.
Um lento torpor fumegante dissipa-se e nada já incandesce. O medo do vazio acende-se, porém. Num claro assomo de solidão grito-te, mas a voz não sai. Alguma coisa me prende ao silêncio. Emudeço.
Despejo nos teus olhos o turbilhão dos meus, mas num instante me descubro fito no chão.
O suave consolo de uma música devolve-me a lassidão do cigarro.
E nas inconsistências do dia se resolve a inconsequência das horas.
Um lento torpor fumegante dissipa-se e nada já incandesce. O medo do vazio acende-se, porém. Num claro assomo de solidão grito-te, mas a voz não sai. Alguma coisa me prende ao silêncio. Emudeço.
Despejo nos teus olhos o turbilhão dos meus, mas num instante me descubro fito no chão.
O suave consolo de uma música devolve-me a lassidão do cigarro.
E nas inconsistências do dia se resolve a inconsequência das horas.
1 comentário:
" O próprio do homem é viver livre numa prisão. Estamos sempre condicionados e até prisioneiros de nós próprios."
Uma citação de A.Lobo Antunes e com a qual respondo às minhas e às tuas interrogações.
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