quarta-feira, setembro 06, 2006

Há dias em que me apetecia...


...ser um desenho
...ser de papel
...ser um herói

6 comentários:

Cláudio disse...

És de carne e osso e não é por isso que deixas de ser um verdadeiro herói, um exemplo para todos nós. Não o digo como se estivesse a dar uma pancadinha nas costas só para te fazer sentir bem. Fábio.. tu salvas vidas! VIDAS.. Fábio!! Estou certo que muitos to agredeceram, que te ficaram infinitamente gratos, que te consideraram e olharam para ti como um verdadeiro herói... Nós que te conhecemos um pouco melhor, que sabemos de algumas das tuas fraquezas (quem não as tem) sabemos dar-te ainda mais o valor... pelo esforço que despendes para seres bom no que fazes, o quanto por vezes tens de te desdobrar e mesmo assim conseguir estar ao teu melhor... e pores os teus conhecimentos as tuas capacidades ao serviço dos outros... Houvesse mais heróis assim de carne e osso!

E agora calo-me.. porque o encómio (inteiramente merecido) já vai longo e o que é de mais também maça... até os heróis (como tu) se enfastiam.


Um grande abraço e deixa os desenhos que não precisas deles...


P.S. Não, não estou a pedir mimos em retribuição

musalia disse...

...ser a cor
...ser a melodia
...ser o signo

uma palavra também pode salvar uma vida :)

bj.

Fábio disse...

Cláudio: O herói de que falava tinha pooucas ligações a mim, e mais ao retratado (Corto Maltese), e acabou por levar-te a escrever estas coisas embaraçantes sobre mim e às quais tenho pouca capacidade de resposta. Espero ser teu herói nos moldes em que o refere a Musalia,: como amigo próximo, com palavras, com actos. Obrigado, e um abraço forte.

Musália: Bem vinda ao Inverno. Concordo com o que dizes sobre as palavras. Muitas vezes são as de desconhecidos que nos vão resgatando de algum torpor diário. Engraçado que inadvertidamente (ou não?) tenhas entrado tão dentro do universo do Hugo Pratt: A cor: A casa dourada de Samarcanda; O signo: Sob o Signo do Capricórnio; a Melodia: A Balada do Mar Salgado ( a minha favorita)

Angi (Linda): Que dizer, meu amor: eu não acredito em heróis, apesar de viver com um. Beijo

Anónimo disse...

Há dias que me apetece ser vento, há dias em que me apetece ser escritor para melhor me exprimir, há dias que gostava de ser música para me fazer ouvir. Todos os dias gostava de ser tu para te sentir, para me/ e/ nos sentir ....Beijo grande do mano para o mano....

Anónimo disse...

... e uma sombra, da noite, do dia, de uma lágrima, de um sorriso. Uma sombra é uma pojecção real de um objecto real, e a sombra que está em nós também é uma projecção de quem somos ou fazemos. Quão comprida é uma sombra para nos refrescar ou quão negra para nos aterrorizar?

A natureza do ser humano é um disco vinil

Fábio disse...

Mano: todos os dias és vento, todos os dias escreves (esculpes palavras na tua memória que eu bem sei) e todos os dias (en)cantas. e és (m)EU, e quere-lo tanto como eu quero ser como tu. Fazes-me falta e sabes-me bem.

Caminhante: O jogo das sombras inexiste ao meio dia de cada lugar, no momento em que o sol se alinha com uma parte da terra e a verticalidade nos rouba a dança das silhuetas. e um minuto é o que basta para procurar um t5ecto para o sol ou fugir infinitamente das garras aterrorizadoras. O universo movimenta-se, nós também, nada existe que nos permita o comodismo\angústia de pensar que há situações definitivas.

Gosto da comparação do homem com o vinil: objecto de culto, raro, bonito, ancestral..que por vezes se risca e nem por isso o deixamos.
Gostava que voltasses, mas, não sei! Basta um minuto