terça-feira, julho 25, 2006

3ª carta do Alinhavar


(24/2/2006, Tejo)



Lúcia,

Navegava calmo. Antes, deslizava. Por águas ignotas. Tão líquidas que todas. Mais azuis que tantas. Deitado de costas, despreocupado.

Era um dos primeiros dias do meu novo mundo.

Lembro-me de pensar: ”deve ser esta a sensação de nascer”. Lembro-me de pensar: “ Freuds, Piagets, Kierkegaards, Pessoas e pessoas. Ids, egos, superegos, repressões e adaptações. Bufos, policias, detectives, promotores, advogados e juizes. Quem me explica?, quem se responsabiliza?, quem acusa e prende? Quem perpetuou o roubo da memória? Quem nos abduziu a capacidade de recordar?”

Parei de pensar quando, ao alcance do meu olhar, se prostrou uma silhueta humana. À surpresa de não me sentir surpreendido a minha mente retorquiu com a condição neo-néscia da minha nova vida. Afinal era eu que, de novo, me via. Ensimesmado e embrulhado, com e nos meus pensamentos, tinha-me debruçado na ré do barco.

A todos os nossos actos assiste uma lógica. Se nesta premissa quisermos acreditar. Ou não. Formulei que era porque perseguia a memória, a retaguarda da minha vida, se quiseres (como eu quero), a vanguarda da minha vida anterior, que, irreflectidamente, me tinha dirigido à retaguarda da “Lua”. Se questionava os horizontes perdidos da minha história, fazia algum sentido que ocupasse o espaço físico disponível mais próximo dela. Formulei que, se alguma vez chegasse a fazer planos nesta nova vida, ainda embrionária, talvez me encontrasse, depois de reflectido, na proa do meu barco. Acima de tudo se o fizer assim: calmo, despreocupado, deitado de costas, de olhos muito abertos (como se existisse uma parte metafísica de nós, a tal “alma”, que, nas alturas de maior introspecção precisa de espreitar cá/lá para fora). Parece-me que só mais tarde saberei.

E se navego (porque não sei) em círculos? Onde se localiza, fisicamente, o meu passado?, em Portugal?, em Lisboa?, em ti?. No meu pai?

Perco-me.

Como te contava, estava eu, de súbito, de cotovelos perdidos, de pernas não sei onde, mas de olhos fitos. Nos meus. De cima via-me fragmentado: pela angulação da água, pela refractância da luz. Não me inibi de pensar na desintegração como o melhor reflexo de mim. Encontrei o mais fiel dos espelhos. O meu “eu”, feito de peças inconjugáveis, soube-me doce, trouxe-me a perdida sensação de família. (Cheirou-me ao doce de tomate da minha mãe, senti a canela no ar).

De baixo vi-me uno, inteiriço, completo, levemente assustado, de testa franzida.

De baixo para cima parecia olhar o passado.

De cima para baixo encarava o presente. Gritante. Sedutor. Potente. Em baixo estava, pois, vítrea, fluída, quase transparente: a mão estendida do futuro. E acenava.

Mergulhei convicto e também vestido. Aprofundei o mergulho no futuro até a negritude não me deixar perceber o passo seguinte. Até aí, na minha descida, percebi um futuro lento, calmo, em “câmara-lenta”, plácido, amplo. Coincidindo com o fim das luzes de amanhã a reserva de ar acabou-se-me no preto. Célere, emergi. Expirei forte, como bom mamífero. Senti a fiabilidade da minha viagem “profética” esculpida na perfeição da premonição da minha morte: deixei de ver quando se acabou o ar = morrerei quando deixar de respirar. Tomei por garantidas todas as indicações percebidas até a luz falhar. Senti-me vencedor. Triunfante. Ri alto, gargalhei, provavelmente até os peixes ouvirem. Enchi a boca de água e expirei-a, melhor que bom cetáceo.

Continuei fresco no lar do meu vizinho mar, pensei em como era hospitaleiro o grande reino de Poseidon, que junto aos homens, por cima da areia, desenrola, incansavelmente, tapetes brancos, num convite irresistível, numa dança hipnótica. Submergi nele como quem o beija, e só tarde me lembrei que não ancorara a minha casa.

Já mal a via. A “Lua” em fuga, como quando somos pequenos e a perseguimos, de bicicleta, irritados com a sua infatigabilidade.

Comecei a despedir-me: dela, de ti, da aventura, da liberdade, da conquista. Contrariado despedi-me também da calma. Crente pedi por um vento que me favorecesse. Como não acontecesse, mais crente, nadei. Furioso, desesperado. Não me cansei. Fui levantando a cabeça para medir a aproximação. Não cedi ao insucesso.

Esfreguei os olhos quando me senti aproximar. Redobrei o esforço. Voltei a olhar: estava perto. Não pensei de facto – sorte, milagre, fenómeno, ilusão – continuei e continuei. E por uma vez, consegui: vencer, sentir-me invadido pelas ondas de prazer da recompensa pelo meu esforço.

Confirmou-se a hipótese mais plausível. Foi sorte. Muita. O flanco direito do barco estava parcialmente desfeito pelo embate num rochedo sujo. Substitui a felicidade pelo medo. “Agora afundas-te.” Subi ao convés e roubei um cigarro. Voltei ao rochedo. Dois metros quadrados. Passou-me pela cabeça trazer algumas coisas para o meu novo lar. Fumei e deixei-me vencer pela molenguice do sol e do cansaço. Acordei às escuras. Pequenas estrelas no tecto esforçavam-se por me dar visibilidade. Demorei a perceber que o barco estava, ainda, à minha frente. Na mesma posição. Ligeiramente inclinado para mim, como quem me convidava. Teriam passado, seguramente umas 5 ou 6 horas. Doíam-me as costas. E a cabeça. Subi e liguei as luzes. O meu companheiro não dava sinais de qualquer fraqueza. Afinal talvez não estivesse moribundo. Também ele parecia capaz de resistir a uma amputação.

Sem perceber nada muito bem decidi ligar os motores. Zarpei. Peguei no leme toda a noite, e pela primeira vez senti-me capitão. Senhor do meu caminho. Por muito que não fizesse a mínima ideia de onde estava. Mas optei toda a noite. Direita, esquerda, 60 ou 90 graus, depressa ou devagar. E não pensei em nada senão em seguir, em cansar-me, como se em mim ainda estivesse aceso o medo de me afundar, mais légua menos légua.

O sol nasceu obliquo. Atribui-o ao sono. Mas depois percebi. Percebi que a inclinação vinha da "Lua", que era o resultado da água que se acumulava no lado direito. Percebi que não iria afundar mas que permaneceria inclinado, e que o horizonte jamais se me afiguraria horizontal. Diverti-me por pensar que acabara de descobrir o “obliquonte” e reflecti sobre o facto de esta ser a primeira restrição que sofria na liberdade que procurava. Mais tarde ou mais cedo, por muito ténues que sejam os nossos actos, as condições começam a impor-se, resultando em fundamentalismo bacoco a não aceitação do facto. Sorri. Não quero a inconsequência. É entediante.

Com a lenta vaporização do orvalho salgado da noite voltei à minha melhor forma, prossegui, paralelamente, nas viagens à minha mente. E voltei às recordações. Renovo a convicção de que a perda da memória é injusta. Este renascer que tão bem me sabe é incomparavelmente distante da insalubridade do convencional nascimento. Parece-me agora que as repetições são sempre substancialmente diferentes dos acontecimentos originais. Refazer, quase nunca é fazer de novo e invariavelmente é fazer diferente. Recriar é, na génese, modificar. Reanalisar é buscar a diferença. E portanto é a necessidade de usar palavras que tantas vezes nos limita e induz em erro. A repetição é excepcional. É bom fugir ao lugar comum segundo o qual a vida é cíclica e pensar nela enquanto um caminho aberto.

Prometo que te escreverei já, com surpresas com as quais não contas.

Ainda te amo. Tanto.

Sérgio.


Alinhavar, 21 de Fevereiro de 2003

Fábio H.L Martins

17 comentários:

Cláudio disse...

Não foi em vão que estas cartas nos chegaram em copos. Nem foi em vão o teres desbravado esses mares, confiando nos humores da "Lua". Das profundezas desses mares soubeste com arte e engenho extrair pérolas tão brilhantes como esta. E a avaliar pelas que se seguem o mar - o das tuas navegações - é nisso fonte inesgotável.

Genial!

Fábio disse...

Tão bom cláudio, a sério, tão importante que mo tenhas dito, independente do meu ego me impelir a pensar que são palavras de amigo. Hoje estive a ponderar se deveria prosseguir a mandar copos ao mar ou não, esta foi mais ou menos a última tentativa..
Porque apesar da escrita ser uma coisa que faço para mim seria hipócrita se não esperasse algum tipo de reacção ao acto da libertação.. e em boa verdade não tem havido nada, nem bom nem mau, só um mar demasiado calmo... vamos ver.
Obrigado, de novo!

Anónimo disse...

Deixar de mandar copos ao mar?!? Tá o c...... nas couves!
Mas que conversa é essa? Seria uma pena se o fizesses, com tanto talento que tens. Tás parvo! Deve ser dos gases do bloco...
Beijinhos.

Fábio disse...

Bigada Guidinha margaluca!!!
Copos de caipirinha é que era!
:)
Não sei, agora a sério, escrever é um acto muito exaustivo para mim, e tu gostas muito de mim(é mutúo, claro!), o que, não desvalorizando o que me dizes, torna o meu ego incapaz de análises frias!!!
é bom quando apareces. Muito bom!

Anónimo disse...

Depois daquela bebedeira monstra que apanhámos com cachaça pura, pensei que nunca mais conseguisse beber caipirinhas. Mas a fobia rapidamente me passou... Caipiras, venham elas!!!
Em relação à tua escrita, acho que estás com preocupações que não têm razão de existir. É natural que penses que as palavras de incentivo são só palavras de amizade, mas acho que, assim que mais "anónimos" tiverem tempo para descobrir o teu blog e as coisas magníficas que tu escreves, vais ver que a opinião é a mesma que a dos teus amigos.
Beijo grande.
P.S.: Estou de urgência. Ninguém diria, pela quantidade de comentários em blogs que já fiz hoje. Os doentes já estão mais que vistos, e hoje já não há mais pachorra para estudar ventilação mecânica... Cum c......!

Fábio disse...

Ora que tema interessante: PEEP, Pressure control, Volume control...
Isso é que é conversar! Especialidades a sério.
Em Santa Maria, para além dos meus bancos serem de uma intensidade que roça o escândalo, os computadores ainda nem são pentium... :) pelo que eu ligo a net quando chego e 24 horas depois aparece a página do google...

Obrigado pela insistência.. Perante isso comprometo-me, para já, a lançar 6 copos ao mar... Depois se vê..
Beijinhos, e mantêm-te em linha ( e com atenção às linhas, em particular as isoelectricas, porque se os santos doentes estão assim tão sossegadinhos.....) :)

Anónimo disse...

Então vá, ficamos todos a aguardar novidades literárias.
Além disso, temos que combinar encontrar-nos, para nos "embobadarmos" a sério, seja com caipiras, cachaça pura ou vodka com sumo de laranja :)
E pronto, vou tentar estudar mais qualquer coisa, que estou farta de andar à nora por causa da puta da ventilação... Não é fácil, já que a Internet aqui pelos lados do Pulido é boa, e havendo tanto por onde navegar...
Fica bem, querido.

Fábio disse...

Bom estudo margaluca. A ventilação é um pouquinho mais que por uns headphones aos doentes a dizer: "Inspia, Expira", mas é muito giro..
Bjinho

Cláudio disse...

Ai! Nada de falsas modéstias rapaz! Então, mas como é que é, hein?! A preciosidade do texto está a olhos vistos... Basta saber ler e ter o mínimo de capacidade interpretativa...

Mau mau! Estarás tu a desconfiar dos meus dotes de leitura e de interpretação? Bem sei que nunca li o livro do Eco "Os Limites da Interpretação", mas daí a não conseguir reconhecer certas subtilezas da escrita... Vê lá, vê lá... ;)

Manda copos, cheios ou meios cheios de água do mar, não importa, o que importa é que cheguem pois cá aguardamos que nos venham matar a sede.

Abraço!

Fábio disse...

Querido Cláudio, se há coisa de que eu não duvido é da tua capacidade. Mas, nota bem, como amigos que somos percebes o que quero dizer em relação há dificuldade do meu ego distinguir as coisas, não percebes?
Não costumo usar falsas modéstias, tento, quando posso, usar as verdadeiras. :)
Mas, como disse à Margarida, opto então por mandar 6 copos borda fora. Decido agora a que ritmo (Semana a semana? 3 em 3 dias?) o farei. Não como se isto fosse a coisa mais importante do mundo, mas para voltar a tentar disciplinar a minha vida, que tem sido um mergulho e muita apneia desde que me dediquei ao blog..
Obrigado pelo apoio.

Abraços

Cláudio disse...

Estive a ler com mais atenção os comentários da Margarida. A alcunha Margaluca, de tão carinhosa não deixou de me intrigar... Depois de chegar à parte em que elenca as bebidas comecei a associar as coisas (como fazem as crianças quando contam pelos dedinhos)... Pensei cá para mim, por onde passa a Margaluca deve haver party! :) Estejamos nós cabisbaixos ou não, imagino que a boa-disposição dela seja contagiante.
Eu também já tive algumas boas (mesmo as más são boas)experiências com bebidas espirituosas. Então e nós para quando o dia em que nos vamos tornar mais espirituosos à custa das ditas bebidas? ;)

Quanto ao teu comentário anterior, lá estás tu a duvidar das minhas capacidades interpretativas (lol):

" Mas, nota bem, como amigos que somos percebes o que quero dizer em relação há dificuldade do meu ego distinguir as coisas, NÃO PERCEBES? "

Tou a brincar.

Percebo, claro.

Quanto à apneia.. Pensa no blog como um revigorante, um estímulo para novas aventuras literárias. Também eu já não escrevo um texto "literário" há bastante tempo... São fases, não há que desmoralizar, e menos ainda pensar que a apneia é tão só falta de inspiração.

Comecei ontem a escrever-te um mail, ainda não o acabei, hoje não tive tempo para nada, mas sinto-me inibido para to enviar depois... porque corre o risco de ser muito maçador por ter aflorado aspectos do meu passado que não interessam a ninguém , que não eu. Ainda vou pensar se o acabo e o envio...

Abraço



Abraço

Cláudio disse...

Ai! Era só um abraço, pá!

Fábio disse...

MArgaluca, de facto é uma designaão muito especial que uso para uma pessoa especiallíssima. Eu e a Margarida conhecemo-nos em trabalho, e entre muitas sessões em que passamos o tempo a carpir mágoas (em que somos ombro um do outro), de facto divertimo-nos bastante.. Não tanto quanto queríamos, estou certo. Margaluca tem, também muitas variações momentânesa (de simples maluca a lagartaluca) que a seu tempo saberás! E comemoramos todas a s datas juntas, à custa da capacidade extraordinária que ela tem de saber sempre tudo tudo o que tenha números. Aposto que ela sabe a minha data de licenciatura, a dela, a das cerimónias das pastas, o dia em que começamos em cada hospital, o dia em que fomos buscar a minha gata (A RITA)... enfimm Para além de tudo o que ela sabe de tudo... Ou seja, há sempre muito muito que comemorar!

Sim temos que combinar encontrar-nos, com espirito encopado ou só debaixo dobraço. Quando queres vir cá a Lisboa? Amanhã? Sexta? Tens onde ficar, e cantaremos hossanas à tua chegada!

:)

Quanto ao resto, ok convenceste-me da tua imparcialidade.. Não vou testar e postar coisas más só para ver se és sincero.. :)

O que significa que, se vires alguma coisa que aches má, é mesmo verdadeira e, por favor, casca-me... mas devagarinho!

PAra o fim, uma ordem: ESSE MAIL! JÁ! Preciso de saber de ti, e poder escrever-te, também eu, só para ti! Escrever-me-te.

Abraço
Abraço

Abraço

Fábio disse...

MArgaluca, de facto é uma designaão muito especial que uso para uma pessoa especiallíssima. Eu e a Margarida conhecemo-nos em trabalho, e entre muitas sessões em que passamos o tempo a carpir mágoas (em que somos ombro um do outro), de facto divertimo-nos bastante.. Não tanto quanto queríamos, estou certo. Margaluca tem, também muitas variações momentânesa (de simples maluca a lagartaluca) que a seu tempo saberás! E comemoramos todas a s datas juntas, à custa da capacidade extraordinária que ela tem de saber sempre tudo tudo o que tenha números. Aposto que ela sabe a minha data de licenciatura, a dela, a das cerimónias das pastas, o dia em que começamos em cada hospital, o dia em que fomos buscar a minha gata (A RITA)... enfimm Para além de tudo o que ela sabe de tudo... Ou seja, há sempre muito muito que comemorar!

Sim temos que combinar encontrar-nos, com espirito encopado ou só debaixo dobraço. Quando queres vir cá a Lisboa? Amanhã? Sexta? Tens onde ficar, e cantaremos hossanas à tua chegada!

:)

Quanto ao resto, ok convenceste-me da tua imparcialidade.. Não vou testar e postar coisas más só para ver se és sincero.. :)

O que significa que, se vires alguma coisa que aches má, é mesmo verdadeira e, por favor, casca-me... mas devagarinho!

PAra o fim, uma ordem: ESSE MAIL! JÁ! Preciso de saber de ti, e poder escrever-te, também eu, só para ti! Escrever-me-te.

Abraço
Abraço

Abraço

Fábio disse...

O abraço era 3 vezes, a resposta é que era só uma...

Anónimo disse...

Em primeiro lugar, quero dizer que isto é capaz de não sair grande coisa porque, para além de autista, estou de saída de banco, e não durmo decentemente há demasiadas horas...
Cláudio: Talvez tenhas ficado com uma impressão a meu respeito que não corresponde totalmente à realidade. Na maior parte do tempo, sou mais reservada que extrovertida, mais calma que festeira, mais calada que faladora, tão calada que por vezes fico irritada comigo mesma.
Agora, quando tenho o Fábio por perto, as coisas mudam. Apesar de já o ter usado como "muro das lamentações" muitas vezes, na maioria das vezes a nossa convivência é repleta de alegria, gargalhadas (a ponto de chorar a rir), boa disposição e, por vezes, os tais copos.
É verdade, arranjamos muitas vezes, e à custa da minha memória para datas e números (e daí o Fábio chamar-me autista), motivos para comemorar, o que implica, quase sempre, uns copos, em maior ou menor quantidade.
Na minha essência, não sou tão feliz como acho que poderia e até deveria ser. Sou muito insegura, tenho pouca (ou nenhuma) auto-estima, e talvez por isso muito ciumenta e possessiva com os que amo, que amo muito intensamente. Um quê de melancolia e alguma(demasiada) tendência depressiva completam esta cabecinha complicada...
Mas pronto, quando nos conhecermos, serás capaz de tirar as tuas conclusões.

A propósito, Fábio, falta um mês e 4 dias para comemorarmos um ano de vinhetas... Ou 5 dias para comemorarmos um ano de conclusão do Internato Geral... Ou...

Beijos.
Fiquem bem.

Fábio disse...

Margarida :)))))) . No teu melhor. E quantos minutos faltam para me dares um beijinho? E qual era a matricula do 1º carro que cruzou com o teu morcego esta manhã??

:)
Beijinho